06. ALL' ESTERNO

CAPÍTULO SEIS
lá fora

O OLHAR CAROLOSO de Athenodora voltou-se para Meredith através do espelho à sua frente. Ela havia penteado seus cabelos longos e brilhantes em duas tranças, adornando-os com pequenos laços vermelhos que combinavam com a cor da pequena jaqueta que fazia parte do uniforme escolar de Volterra.

Meredith não estava acostumada a usar uniformes ou roupas de cores tão escuras, sua saia plissada cinza escuro estava perfeitamente passada e sua camisa branca de manga curta estava enfiada por dentro da saia. Athenodora a preparou cedo, muito animada e cedo para o gosto de Meredith, mas a garotinha parecia feliz em ver a mulher feliz então ela não resistiu.

Ele abotoou os quatro botões redondos de sua jaqueta vermelha e começou a arrumar a pequena gravata por dentro.

— Oh Meredith! Sei bellissima, querida! — ela exclamou alegremente enquanto dava alguns passos para trás, sentindo-se bastante satisfeita com o resultado, não havia nada fora do lugar na menina.

— Obrigada! — exclamou a menina, sentindo suas bochechas corarem com o elogio.

Dora sorri antes de se aproximar da cama para pegar a mochila que Meredith havia escolhido, ela era branca e tinha alguns dinossauros de cores diferentes estampados, além de estampas rugindo nas cores pretas que se destacavam contra o fundo branco.

— Você está pronta? — ela perguntou segurando a mochila para que Meredith pudesse carregá-la nas costas, Athenodora achou que era grande demais para ela, mas Meredith insistiu e Athenodora não pôde negar.

A garotinha assentiu com a cabeça e as duas saíram da sala de mãos dadas. Meredith estava animada, mas também parecia nervosa e isso era bastante compreensível, mas talvez a excitação dela fosse maior que o nervosismo. Ao chegar ao andar principal para sair do castelo, Meredith percebeu que os guardas estavam lá e Heidi segurava uma câmera nas mãos.

— Não havia uma mochila maior? — Felix perguntou com um sorriso divertido ao ver que poderia cobrir completamente Meredith. Foi Heidi quem bateu no estômago dele como uma bronca. — Brincadeira, é uma mochila adorável...

Meredith passou seus olhinhos por cada guarda que parecia estar ali para animá-la em seu primeiro dia de aula e isso a fez se sentir um pouco mais corajosa.

— Encontrei uma câmera nas coisas dos turistas, para falar a verdade encontrei muita coisa. — explica Heidi com um sorriso para a rainha. — Achei que seria bom ter uma memória...

Athenodora sorri e deixa Meredith ir em direção ao muro de pedra onde Alec lhe entrega uma lancheira com o mesmo padrão de sua mochila, para que a fotografia ficasse completa. A pequena Meredith perdeu a conta de quantos flashes saíram da câmera e foi uma sorte que Demetri tenha impedido Heidi de preencher a memória da câmera em um único dia, ao que a vampira respondeu "temos muitas câmeras, Demetri".

— Escute, piccola... — Athenodora chamou, agachando-se até sua altura. — A senhorita Andrea vai lavar você na escola hoje...

— Mas, você não pode me levar? — a garotinha perguntou fazendo beicinho, ela queria ver um último rosto familiar antes de entrar em um novo lugar.

Athenedora olhou para as janelas, os raios do sol estavam começando a penetrar no castelo, e definitivamente não havia como fazer isso sem expor uma comunidade inteira de vampiros.

— Receio não poder... — a rainha murmurou com um sorriso triste. — Mas, estarei aqui esperando você voltar e poderemos fazer algo divertido, ok?

— Ok...

Athenodora leva a mão à bochecha, esfregando-a carinhosamente antes de se aproximar dela e dar um beijo em sua testa. A secretária humana dos Volturi bateu os calcanhares ao sair do elevador, chamando a atenção de todos os vampiros na recepção.

— Espere, principessa! — Demetri exclamou, aproximando-se dela quando a menina se preparava para sair. — Eu tinha esquecido a coisa mais importante... — o vampiro deslizou o fecho da lancheira para apresentar um saco transparente com biscoitos recém-assados ​​que os cozinheiros haviam preparado para ela.

— Obrigada, Demeti! — ela exclamou, dando-lhe um abraço que pegou o vampiro de surpresa. Meredith sempre o pegava de surpresa com suas demonstrações de carinho, seus bracinhos enrolados em seu pescoço e a sensação reconfortante lhe era tão estranha, como uma nova terra ou um novo caminho que ele não sabia que existia e que agora estava ali. diante dele.

O carro parou no pátio do castelo na praça, Andrea segurou a porta e colocou a mochila e tudo dentro, mas Meredith havia se virado, todos estavam ali ao pé da porta se despedindo dela com movimentos exagerados - no caso de Félix - e alguns mais discretos, mas todos queriam que ela tivesse um primeiro dia muito bom.

[...]

Meredith acreditava que o castelo não era muito diferente da escola, também era um prédio muito grande mas por dentro estava completamente exposto, deixando uma praça com grama e jogos para as crianças que agora estavam sendo ocupadas. Andrea teve a gentileza de acompanhá-la até a sala de aula no momento em que o sinal tocou e todas as crianças correram.

Meredith tinha aquela sensação estranha no estômago, era como um zoológico de emoções dentro dela, mas ela seguiu Andrea. Como ela gostaria que alguém que ela conhecesse estivesse com ela, e quando a mulher parou em frente a uma sala de aula, a professora já estava ali pedindo para as outras crianças se sentarem.

— Oh. Meredith Volturi? — ela perguntou em um tom animado e Andrea acenou com a cabeça. — Benvenuto, siamo felici che tu sia qui!

Andrea olhou para Meredith, que havia apertado sua mão com mais força enquanto todas as crianças olhavam para a menina ao lado dela. Olhos curiosos a examinaram, desde os sapatos pretos brilhantes e engraxados até os laços vermelhos que adornavam seu cabelo.

— Vamos, sente-se. — incentivou a secretária, soltando a mão. A professora apontou para um lugar vazio no centro da sala e com passos nervosos Meredith abriu caminho entre as mesas e cadeiras de seus colegas.

Meredith não entendia por que eles olhavam tanto para ela. Havia algo de errado? Ela não limpou o nariz direito? Então ela se sentou na cadeira vazia, arrumando a mochila na cadeira e deixando a lancheira no chão ao lado dela.

Algumas crianças atrás dela começaram a conversar secretamente, Meredith virou a cabeça, ela havia ouvido algumas palavras e seu coração disparou ao reconhecê-las, aquelas na opinião de Athenodora não eram boas palavras que uma criança deveria usar, e ela sabia disso porque eram as palavras que Felix usou para zombar de alguns guardas de escalão inferior, então Meredith só conseguiu se encolher em seu assento.

Enquanto a professora falava na frente, Meredith olhou para a garota ao lado dela, seu cabelo escuro estava penteado com um par de tranças e ela olhou com desgosto para sua caneta em formato de pato. A garotinha ergueu o rosto, desprezando a quantidade de cores e lápis que havia dentro, assim como a borracha com cara de urso que ela conseguia ver.

Ela desejou que as coisas pudessem ter melhorado mas então uma batida na cadeira chamou sua atenção, o garoto sentado atrás dela havia chutado a cadeira deixando uma marca de sapato na mochila branca e quando Meredith se virou para encará-lo, o garoto apenas riu debochado.

[...]

Na hora do recreio, todos os seus colegas já haviam saído correndo quando o sinal tocou alertando a todos que já era hora, mas Meredith ficou ali sentada em sua cadeira. Seus colegas não pareciam felizes com sua presença e ela não tinha ideia do porquê.

— Vamos, Meredith, devemos sair. — encorajou a professora na porta e a menina se abaixou para pegar sua lancheira, avançando rapidamente em direção à professora que fechou a sala atrás dela.

Meredith nunca se sentiu tão perdida e tinha experiência em se perder. Não que houvesse muitas crianças, mas todas as brincadeiras estavam ocupadas e ela parecia invisível naquele parquinho.
Ela apertou ainda mais sua lancheira e caminhou até um grupo de meninas sentadas na grama, elas estavam em sua sala de aula, Meredith se aproximou delas com seu melhor sorriso.

— Olá! — ela cumprimentou, chamando a atenção do grupo de meninas. — Posso sentar com vocês?

O pequeno grupo de garotas olhou para Meredith da cabeça aos pés mais uma vez, e a garotinha no centro pegou sua tampa de comida, olhando para a lancheira em suas mãos. Elas murmuraram algo em sussurros, "dinossauros são coisas de criança", disse uma delas e as outras começaram a rir, ignorando Meredith.

Meredith olhou para sua lancheira, ela gostava demais de dinossauros, a garotinha de cabelos dourados ficou parada ali, mas aquelas meninas resolveram fingir que ela não estava ali e continuaram falando sobre coisas que Meredith não conseguia entender, então ela se afastou abraçando sua lancheira até encontrar a escada que levava ao andar superior. Ela não tinha certeza se alguém a viu ali, mas queria acreditar que tinha certeza.

Ela observou as crianças brincando no jardim, algumas caindo e levantando-se rapidamente antes de correrem atrás daquela velha bola. As meninas haviam reivindicado os jogos, talvez estivessem brincando de princesas ou algo mais divertido, algumas estavam dançando como se estivessem no meio de um filme da Disney e Meredith só poderia desejar ser uma delas.

Ela gostaria de ter pelo menos uma amiga ao seu lado, alguém com quem compartilhar seus biscoitos ou alguém que a convidasse para brincar no quintal ou que achasse legal sua mochila de dinossauro, mas não foi o caso. Meredith ficou sozinha naquela escada observando todos se divertindo e ela só conseguia observar de longe.

[...]

Quando o dia acabou, Meredith se levantou para colocar todas as suas coisas na mochila, apenas para descobrir uma pilha de lápis e giz de cera dentro dela. Seus colegas riam enquanto ela tirava o lixo, juntando-o com as mãozinhas e deixando-o sobre a mesa para poder colocar tudo dentro. Assim que viu Andrea na porta correu em sua direção puxando-lhe a mão, Meredith não queria ficar mais tempo naquele lugar.

Meredith entrou no castelo ignorando Heidi que a esperava ansiosamente já que os reis e rainhas estavam em uma pequena reunião, a vampira olhou para a secretária pedindo explicações.

Quando as palavras "ela não quer ver ninguém" chegaram aos ouvidos da guarda de elite, eles não hesitaram em descobrir o que havia acontecido, Félix teve a sorte de ir falar com a garota, o mais empático do grupo e o vampiro não duvidavam disso, mas ele ainda não parecia ter certeza.

Meredith estava sentada em sua pequena mesa no centro de seu quarto, ela havia tirado suas coisas, e o resto do resto de lixo que ela não conseguia levar para a escola. A professora havia deixado o dever de casa e, embora ela não tivesse certeza de nada, levou tudo isso estava na mochila enorme.

— Olá, bambina... — o vampiro cumprimentou com um sorriso que se apagou assim que viu como Meredith enxugou rapidamente com o braço as pequenas mas grossas lágrimas que escorriam de seu rosto. — Ei... O que aconteceu?

Ele pergunta gentilmente, aproximando-se da menina, pegando a mão dela para aproximá-la dele, Félix sentou-se ao pé da cama, ele não tinha gostado nada de ver aqueles olhos tristes e que Meredith ficaria desanimada.

— Você teve um dia ruim? — ele perguntou e ela assentiu. — Alguém machucou você? Eles foram maus com você? — ele perguntou novamente e o lábio inferior de Meredith pareceu tremer em um beicinho revelando a verdade para ele.

Felix olhou para fora da porta, Alec, Demetri e Heidi espionavam a conversa, o vampiro assentiu com a cabeça e foi então que ouviram os soluços de Meredith sendo silenciados pela capa de Felix na qual ela havia se escondido enquanto o abraçava. O vampiro não sabia o que dizer, ele e seus amigos pararam de se importar há muito tempo com o que diziam sobre eles, mas Meredith era uma garotinha muito sensível e eles se sentiam horríveis por não conseguirem dizer algo que a fizesse sentir melhorar.

A luz lá fora parecia ter se apagado, o céu havia escurecido porque as nuvens negras haviam estragado um dia perfeito de sol na Toscana, então Meredith começou a dizer a Felix que ela não era bem-vinda naquele lugar, nem sua mochila de dinossauro que ela tanto amava e tinha certeza que Scooby também não teria sido bem recebido, mas se arrependeu de não tê-lo levado junto, pois então não teria almoçado sozinha e teria um amigo ao seu lado.

E foi nesse momento que os guardas ousaram entrar e sentaram-se ao redor de Meredith.

— Você acha que podemos ir para a escola com você amanhã? — Heidi perguntou com um sorriso. — Assim você terá quatro amigos. O que você me diz?

— Mas vocês não são pequenos... — Meredith murmurou, enxugando as lágrimas com a capa de Felix, assim como o nariz.

— Bem, Alec e Demetri são pequenos, você não acha? — Felix perguntou divertido a fazendo rir.

— Somos todos pequenos perto de você, Felix. — Demetri comentou, revirando os olhos.

Heidi se aproxima dela pegando sua mão chamando sua atenção.

— Sabe de uma coisa, Mer? Essas crianças devem estar com muita inveja de você. — a vampira de olhos violetas murmurou com um sorriso reconfortante.

Meredith olhou para ela com dúvida, ela não achava que era inveja o que seus colegas sentiam por ela mas ela não estava com bom humor para discutir com Heidi.

— Claro, você mora em um castelo como uma princesa! — exclamou a vampira. — Você é uma garota linda, incomparável. — ela ressaltou, olhando nos olhos marejados dele. — Você é muito inteligente, gentil.

Então Heidi bateu na costela de Demetri que tinha acabado de balançar a cabeça concordando com tudo o que ele disse, mas agora Heidi estava esperando que ele dissesse algo também.

— Ah, sim, se você for muito gentil, princesa. — o rastreador retrucou sem apagar o sorriso. — Você é muito especial.

Então Demetri bateu em Alec para dizer algo dessa vez, o guarda olhou desconfiado para Demetri antes de olhar para Meredith que estava esperando pacientemente.

— Você é diferente. — ele murmurou. — E ser diferente é bom, significa que não existe ninguém igual a você. E isso faz de você excepcional...

Alec sorri para ela, ele sabia o que era não ser aceito e embora o tempo tivesse passado, ele conseguia se lembrar de tudo perfeitamente.

— Ei. Que tal irmos te deixar na escola amanhã? — Demetri perguntou, o vampiro acreditava que eles poderiam ser realmente assustadores com aquelas crianças para assustá-los o suficiente para deixar Meredith sozinha. Ninguém seria estúpido o suficiente para incomodá-la sabendo que ela tinha um guarda de elite atrás dela.

Meredith assentiu, ela não sabia que o plano dos vampiros era causar terror em seus colegas, mas se eles estivessem lá então ela não teria medo, ela seria corajosa.

[...]

Tal como prometido, no dia seguinte a guarda (exceto Jane) foi acompanhar Meredith à escola. Todos ficaram surpresos com a companhia da menina, e os guardas assumiram a missão de intimidar qualquer pessoa de forma muito pessoal. Heidi pediu à professora que falasse em particular fora da sala de aula, deixando os vampiros com as crianças.

Ninguém que viu Felix se atreveu a olhar duas vezes.

— Então? Onde você está sentada, bambina? — Felix perguntou ao lado dela em um sussurro apenas para que Meredith pudesse ouvi-lo.

A menina moveu os olhos pela sala até ver seu lugar e aqueles que formavam um círculo ao seu redor. Alec e Demetri avançaram para o assento de Meredith, ambos os vampiros examinaram o assento encontrando uma fina camada de cola líquida transparente.

O par de olhos escarlates moveu-se entre as crianças procurando quem era o responsável, até encontrar uma menina que estava sentada bem atrás, na mesma fileira. Demetri pegou a cadeira aproximando-se da garotinha de cabelos castanhos que tremia de medo sob sua presença. Ele conseguiu farejar o rastro de cola que se espalhava pela sala até a garota.

— Levante-se. — o vampiro ordenou com uma voz fria e sibilante. A garota não teve escolha a não ser obedecer ao vampiro, ela teve sorte que ele não estava olhando diretamente nos olhos dela já que eles estavam cobertos pelos óculos escuros.

Demetri foi rápido em trocar de lugar, deixando a cadeira limpa para Meredith, a garota não ia se sentar mas Demetri não teve compaixão e sem esforço a fez sentar na cadeira coberta de cola.

— Não tem graça agora, não é? — ele perguntou sem sentir remorso ao ver a garota chorar, um sorriso cruel e zombeteiro foi o que ele deu à garota antes de se virar com a nova cadeira para Meredith.

A cadeira voltou ao seu lugar e Alec colocou a mochila no encosto, sua mochila de dinossauro havia sido limpa naquela tarde. O gêmeo olhou para as crianças sentadas atrás de Meredith.

— Seria uma pena se esta mochila ficasse suja de novo. — murmurou num silvo que fez as crianças quererem se esconder debaixo das mesas. Meredith havia chegado ao lado dele. — Acho que deveríamos jogar os responsáveis ​​nas lixeiras que ficam na rua.

— Sim, eu penso o mesmo. — Demetri apontou com um sorriso divertido, observando enquanto as crianças começavam a soluçar de medo. — Bom, princesa, nos vemos na hora da partida. — comentou o rastreador. — Felix virá buscar você e estaremos por aqui caso você precise de alguma coisa, ok?

Meredith assentiu, sentando-se em sua cadeira, ela estava com um sorriso no rosto, deixando um beijo em sua bochecha assim como em Alec, que saiu no momento em que a professora entrou na sala.

Demetri se aproximou, havia um sorriso cínico em seu rosto no momento em que parou na frente da professora que entrou na sala com os ombros tensos.

— E se eu fosse você, prestaria mais atenção ao que seus alunos estão fazendo. — Demetri avisou, tirando os óculos escuros revelando seus olhos vermelhos escuros, um sorriso presunçoso enfeitando seus lábios enquanto olhava o professor da cabeça aos pés. — Eu não gostaria de ser responsável pela escola ter que cobrir uma substituição por perder uma professora.

Então a guarda saiu da sala de aula, a professora na frente do grupo parecia sentir seu coração batendo muito rápido como se seu coração quisesse sair do peito. Ela empalideceu assim que ela e Heidi voltaram para a sala sob o aviso sutil que o vampiro lhe deu antes de terminar a conversa, Meredith naquela escola, nesta cidade, assim como em todos os lugares onde ela pisou, era intocável e ninguém jamais a machucaria.

Meredith achou que era melhor assim, embora ela não entendesse muito sobre isso, mas Athenodora estava certa quando disse a ela que não precisava de maus amigos e que talvez fosse difícil ficar sozinha, mas talvez apenas talvez fosse pelo melhor.

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